Abuso emocional

 
O abuso emocional tem ocorrido com mais e mais frequência, chegando até os consultórios nem sempre de uma maneira evidente, mas através de relatos de situações sofridas aqui e ali, o que ao longo do tempo pode trazer perdas significativas em autoestima e até mesmo outras disfunções emocionais e comportamentais.

Muitas vezes o desequilíbrio começa por uma necessidade de receber aprovação do outro e acaba por instaurar na relação o autoritarismo, um vínculo disfuncional, que mantém um dos indivíduos na relação dependente direta ou indiretamente do outro.

Há duas formas de abuso emocional:

Agressivo – Forma evidente de abuso emocional que estabelece um ambiente hostil e ameaçador. Deixa a vítima com a compreensão clara da experiência agressiva e muitas vezes é acompanhada de abuso físico. Tem como características: condenação, crítica exacerbada, menosprezo, isolamento, xingamento, ameaças, manipulação.

Passivo – É menos caracterizada pela dominação e sim por hostilidade e falta de acolhimento. Pequenas e aparentemente insignificantes implicâncias ou correções que se acumulam em uma relação de “mestre e subordinado”, mas que também são formas de abuso emocional. Tem como características: vergonha, culpa, comparação, desaprovação, rejeição, menosprezo, indiferença.

Ambas as formas de abuso emocional trazem danos psicológicos muito dolorosos e prejudiciais.

Na terapia para casos em que o abuso emocional está presente na vida do paciente, é necessário estabelecer uma nova compreensão acerca dos vínculos afetivos, construir novas referências para a pessoa que sofreu o abuso, principalmente quando a relação de abuso foi vivenciada com o pai, mãe ou figuras representantes, para que o abuso não seja reproduzido em outras situações e para que se rompa a sensação dolorosa

Autora: Psicóloga Natália Chequer R. Novaes, CRP 06/111832.

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